Leituras e Opiniões

Change...

O Cantinho do Bookoholic

Blogue completamente novo. Decidi deixar este para trás e começar de novo. Uma mudança, coisa pela qual desesperava.

Agradeço que passem a ir e comentar nesse novo sítio, pois este ficará (pelo que prevejo) fechado.

Não vou dizer adeus porque trata-se apenas de uma mudança, continuo cá e na mesma xD Apenas um obrigado a todos os que me continuam a visitar, dando alguma inspiração para querer continuar a ler...

Ei, e sabem que mais? Estou a gostar do aspecto do novo blogue... Pessoalmente, parece-me apelativo ;) Depois digam qualquer coisa para ajudar! (comentem no novo blogue)

Balanço 2009... E...

Pois é, um novo ano.

Espero que seja melhor do que o anterior =P Sinceramente, 2008 foi, diria, um bom ano a nível profissional, mas a tudo o resto foi para esquecer -_-
2009 TEM de ser um ano de mudança. Em muitas situações.

Por exemplo, estou a pensar mudar completamente este blogue. Ou na melhor das hipóteses fazer um novo. Não tenho tempo, não tenho paciência, e organizar-me na blogosfera pode ser o primeiro passo. Enfim, actualizar-vos-ei.

Por enquanto, vamos falar de livros. 2008 foi um ano de muitos, muitos livros, bons livros, de uma grande variedade. O facto de ser o primeiro ano em que participo activamente na blogosfera fez com que descobrisse inúmeras obras que, de outro modo, nunca leria. 2008 foi, sem dúvida, um ano muito diferente a esse nível, pois não só li muito como li um pouco de tudo.

No entanto, não consigo deixar de pensar que ler tantas opiniões por aí escritas fez com que criasse demasiadas imagens de livros, demasiadas expectativas, e isso tornou-se visível nas minhas leituras. Este ano houve muitos livros que adorei ler, mas não posso dizer que me tenham marcado para todo o sempre. Ficarão na memória, mas poucos foram aqueles que me marcaram profundamente, ou seja conseguiram tocar-me tanto que sentisse um aperto no coração.

Por isso, aqui ficam os 10 livros do ano:

- Os Pilares da Terra (e poucos foram os livros posteriores que me fizeram delirar tanto, eu diria praticamente nenhum me marcou tanto...);
- Crepúsculo (lindo lindo, adorei de uma maneira que nunca pensei);
- A Muralha de Gelo (puramente delirante e fantástico! Pena que não tenha gostado tanto de "A Fúria dos Reis", que acabou por desmanchar a minha adoração pela série <_<);
- Um Mundo Sem Fim (sim, acabou por ser uma boa leitura, eu diria que foi das leituras mais agradáveis que li pois desde sempre que me senti muito familiarizado com as personagens e o espaço. Durante todo o livro houve aquela ligação - muito embora não seja o melhor livro que já li);
- Expiação(não sei, mas é com um certo amor que me lembro deste livro... Fica na memória para sempre como um romance tocante);
- A Sombra do Vento (pelo prazer. E porque quero voltar a lê-lo um dia);
- A Vida num Sopro (único romance lido de José Rodrigues dos Santos este ano, mas muito bom para mim, não é perfeito e como disse faltou muito durante todo o livro, mas cheguei ao fim arrebatado, e isso valeu alguma coisa);
- As Memórias da Águia e do Jaguar (trilogia excelente que fez-me as delícias este Verão);
- Ensaio sobre a Cegueira (porque gosto deste tipo de romances, fantásticos e com um certo ritmo e ao mesmo tempo profundos);
- A Mancha Humana (surpreendeu-me completamente. Não esperava, e é impossível não fazer uma referência a esta obra).

E ainda

- A Rapariga que Roubava Livros (também faz parte do Top 10, é uma leitura extremamente viciante, bela!, tocante);
- Ivanhoe (decidi escolher este livro de Walter Scott no Top 10 também porque foi o mais completo, e aquele que durante mais tempo me acompanhou).

Quero ainda fazer referência a O Talismã, outro livro de Walter Scott, e uma menção honrosa a Meridiano de Sangue, não por estar no Top 10 mas por estar lá tão perto que até faz falta.

Vendo bem... Foi um excelente ano ;D Muitos foram os que gostei, mais do que os que aqui menciono!

Quanto à PIOR leitura... Receio bem que tenha sido As Memórias de Adriano.

Também em 2008 descobri vários autores que entraram na lista dos preferidos. Eles são...
- Walter Scott (mestre no Romance Histórico)
- Franz Kafka (autor que ainda estou prestes a explorar mais...)
- Isabel Allende (depois de ler uma trilogia juvenil e "Zorro - O Começo da Lenda", este ano Allende finalmente consegue entrar no meu Top!)
- Menção honrosa a George R. R. Martin, e às Crónicas de Gelo e Fogo... Mas, malta, não me vou alongar neste caso, por motivos que em breve saberão *assobio*.

Praticamente, é isso. esqueci-me de alguma coisa? Talvez. Entretanto, um Excelente Ano Novo, que seja melhor que 2008 e que traga muita alegria e vida!

Este Natal...



E quanto a vocês?

Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian, de Alaa El Aswany


Construído na década de 30 do século passado, o Edifício Yacoubian é um dos mais antigos da Baixa da cidade do Cairo e um símbolo de uma época. Neste livro, porém, é muito mais que isso. Por detrás da sua fachada de esplendor mas também de decadência, cruzam-se diariamente todo o tipo de personagens, que, com as suas contradições, dificuldades e sonhos ilustram a sociedade egípcia actual e a forma como as mais recentes décadas de história a marcaram. É assim que conhecemos Zaki Bei, o velho playboy aristocrata; Hatim, um homossexual que se arrisca a perder tudo num mundo cada vez mais intolerante; Taha, que é aliciado por um grupo fundamentalista ao ver frustrada a possibilidade de realizar o seu sonho; ou Busayna, que é forçada a prostituir-se para ajudar a família; entre outras personagens. Alaa El Aswany aborda assim assuntos tabu como a corrupção, a sexualidade, o fundamentalismo religioso ou a desigualdade social, mas fá-lo num tom que é sempre isento de julgamentos, pois no Edifício Yacoubian não há pessoas boas ou más, há somente pessoas que perderam a sua inocência. Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian tornou-se um dos livros mais vendidos de sempre em árabe.
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Devido à gentileza da Editorial Presença, tive o prazer de ler este livro e de, agora, vos transmitir a respectiva opinião.

Não é uma leitura marcante. Muito menos viciante. Não é um livro que vá ficar para sempre na minha mente, porque limitou-se a ser "mais uma leitura". Talvez porque a sociedade islâmica/egípcia não me fascine, talvez porque as diversas personagens não têm uma vida verdadeiramente cativante (por boas ou más razões), porém a verdade é que ler ou não ler este livro parece-me opcional.

Esperava personagens muito mais marcantes. Acho que o título engana um pouco. Que eu saiba, em inglês chama-se apenas "The Yacoubian Building", mas em português acrescentaram "Os Pequenos Mundos". Acho que estas últimas (primeiras no título) palavras fazem toda a diferença na expectativa do livro. Pessoalmente, "Os Pequenos Mundos" transmite-me algo tocante, profundo, é uma classificação com quase ternura. No entanto, o livro não é nada assim. É muito directo, sem floreados ou julgamentos, e o percurso das personagens não é propriamente viciante.

A verdade é que estamos perante um livro interessantíssimo. É tão directo que não se preocupa em ligações com o leitor. No entanto, para um livro relativamente pequeno, tem um potencial muitíssimo grande. É uma excelente e admirável descrição da sociedade egípcia, do Islamismo e da cultura dessa sociedade, que se resume no Edifício Yacoubian. Cada personagem serve apenas para resumir e descrever a vida nessa sociedade, perseguida constantemente pela desigualdade no emprego, por exemplo, ou por fundamentalistas de carácter religioso, ou por hábitos que ou vão contra ou a favor de quem tem o poder, quem monopoliza a vida dessas pessoas e as controla diariamente.
É uma obra muito interessante, pois dá-nos a conhecer um modo de vida diferente. É um retrato muito fiel da sociedade egípcia que se confronta diariamente com a mistura de culturas, islâmicas, muçulmanas ou ocidentais, conduzindo a confrontos diários e lutas pela sobrevivência. É impressionante para quem, como eu, se apercebe da enormidade desse controlo e do quão limitada e definida a sociedade pode ser, não dando oportunidade às pessoas de decidir o seu destino, por estarem presas a essas ideias por vezes estúpidas, mas que infelizmente existem e fazem com que quem está no alto da hierarquia espezinhe o miserável cidadão que não tem qualquer poder.

A mensagem não é, portanto, muito animadora, principalmente quando nos dizem que outros controlam o nosso destino e que pequenas insignificâncias podem manchar a nossa vida. E poderíamos transportar este livro para a nossa sociedade ocidental, cujos ideais são completamente diferentes mas estão lá (claro, os ocidentais não são nada comparados com a frieza, a crueldade e a direcção da sociedade que o livro nos apresenta). Não deixei, no entanto, de simpatizar com algumas das muitas personagens que habitam este edifício, esta sociedade tão oprimida. Acabei não muito tocado, mas pelo menos um final deixou-me com um pequeno sorriso, e porventura uma mensagem de esperança (porque, no meio disto tudo, ela ainda existe).

É um livro muito interessante para quem se interessa, principalmente pelo tema que tenho vindo a descrever. Aliás, é uma excelente descrição da sociedade. No entanto, realço que não me marcou profundamente.

Um pequeno livro sobre pequenos mundos




Sinopse: Construído na década de 30 do século passado, o Edifício Yacoubian é um dos mais antigos da Baixa da cidade do Cairo e um símbolo de uma época. Neste livro, porém, é muito mais que isso. Por detrás da sua fachada de esplendor mas também de decadência, cruzam-se diariamente todo o tipo de personagens, que, com as suas contradições, dificuldades e sonhos, ilustram a sociedade egípcia actual e a forma como as mais recentes décadas de história a marcaram. Alaa El Aswany aborda assuntos tabu como a corrupção, a sexualidade, o fundamentalismo religioso ou a desigualdade social, mas fá-lo num tom que é isento de julgamentos. Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian tornou-se o romance em língua árabe mais vendido de sempre.

O Pai Natal pregou-me uma surpresa ao bater-me à porta para entregar este livro. Já o estou a ler e... em breve darei a minha opinião!

Um Mundo Sem Fim - volume II, de Ken Follett

Depois do enorme êxito de Os Pilares da Terra, Ken Follett regressa à cidade de Kingsbridge, mas desta vez cerca de dois séculos após os acontecimentos do primeiro livro. No dia 1 de Novembro de 1327, quatro crianças presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro, e uma delas assiste ainda quando este esconde uma carta na floresta, explicando que contém informação secreta e obrigando-a a fazer uma promessa. O sucedido irá para sempre assombrar as vidas das quatro personagens, que acompanhamos ao longo de vários anos. Não será, contudo, a única força a influenciar os seus destinos. Para além das teias de amor, ódio, ambição e vingança que os vão unir e afastar, Merthin, Ralph, Caris e Gwenda ficarão também marcados pelo próprio tempo em que vivem, e em particular pela maior tragédia que assolou a Europa no século XIV, a Peste Negra. Com um enredo ricamente detalhado e um ritmo exuberante, Um Mundo sem Fim, que a Presença publica em dois volumes, é um épico medieval com que Ken Follett deslumbrará tanto habituais como novos leitores.

www.ken-follett.com

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Esta é a minha opinião em relação a todo o livro (dois volumes juntos).

Em primeiro lugar, volto a desejar um bom Natal e a pedir as minhas desculpas pela minha ausência, pois sei que não tenho visitado nenhum blogue. Espero que me perdoem pelas poucas respostas.

Avançando para a opinião do livro: estou irrevogavelmente apaixonado por Kingsbridge. E se assim não fosse acho que não teria gostado tanto de "Um Mundo Sem Fim" como gostei. Acabo o livro com uma sensação de familiaridade para com as personagens, como se tivesse percorrido a seu lado as suas vidas e sofrido com elas. Acabo esta leitura com um suspiro, sabendo que nunca chegou a ser tão delirante como "Os Pilares da Terra" mas que não deixou de ser um excelente momento passado a ansiar pelo destino de quem acompanhamos.

Devo dizer que é extremamente irritante a futilidade das personagens no primeiro volume. Fez-me ganhar repugnância ao autor, pela maneira como escrevia, pela superficialidade dos protagonistas, pela obsessão de sexo e mulheres. Felizmente, a coisa acalmou no segundo volume. A verdade é que a história, ao longo de todo o livro, chega a ser muito repetitiva, parece que tudo se repete ao longo do tempo, e a certa altura no segundo volume (depois de metade das páginas lidas), senti-me ligeiramente cansado. Follett não atinge o enredo com tanta mestria quanto em "Os Pilares da Terra", no entanto não deixei de me sentir atraído pela leitura, porque não deixa de ser um enredo minimamente viciante. Apenas peca em algumas situações. Não é um livro do qual nos possamos gabar, mas estou completamente fascinado. Actualmente, o simples facto de me sentir atraído pelas personagens, de me irritar com elas ou de me apaixonar por elas, faz com que se torne um preferido.

O segundo volume é muito melhor que o primeiro, não só pela maturidade das personagens como também pelo que é, para mim, um excelente contexto histórico, muito mais acentuado do que no primeiro volume. Isso tornou o livro muito aprazível. Porém, com o decorrer dos acontecimentos, conseguiu com que, já no final, me sentisse saturado pela repetição de acontecimentos, dando a impressão de que o autor apenas quis dar mais páginas ao livro com mais palha.

Dito isto, gostei. Não foi tão delirante como a obra monumental "Os Pilares da Terra", mas transmitiu-me uma certa afeição para com as personagens. É inegável, as desventuras delas foram uma das melhores leituras deste ano. Sem dúvida, adorei o livro, do princípio ao fim, e aceito todas as emoções que me transmitiu. Espero vir a ter a honra de voltar a ler alguma coisa deste autor.

Só vos aconselho uma coisa: leiam primeiro "Os Pilares da Terra". Não se atrevam a pegar neste antes de ler o primeiro livro de todos. E com isto desejo umas excelentes leituras, e que o Pai Natal traga muitos livrinhos...

BOM NATAL!!!




Adorava estar num sítio destes... Mas por enquanto não me queixo =))

Excelente Natal, muitas prendas e alegria, muitos livros e leituras!!! Por cá já se espera pelo Pai Natal hehe

Que livro sou eu?




You're One Hundred Years of Solitude!

by Gabriel Garcia Marquez

Lonely and struggling, you've been around for a very long time.
Conflict has filled most of your life and torn apart nearly everyone you know. Yet there
is something majestic and even epic about your presence in the world. You love life all
the more for having seen its decimation. After all, it takes a village.



Take the Book Quiz
at the Blue Pyramid.



E vocês? Que livro são?

"Cem Anos de Solidão" está cá em casa por ler... Assim à primeira vista não diria que me identificasse com este O.O Mas nada como ler o livro!

Um Mundo Sem Fim - volume I, de Ken Follett

Depois do enorme êxito de Os Pilares da Terra, Ken Follett regressa à cidade de Kingsbridge, mas desta vez cerca de dois séculos após os acontecimentos do primeiro livro. No dia 1 de Novembro de 1327, quatro crianças presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro, e uma delas assiste ainda quando este esconde uma carta na floresta, explicando que contém informação secreta e obrigando-a a fazer uma promessa. O sucedido irá para sempre assombrar as vidas das quatro personagens, que acompanhamos ao longo de vários anos. Não será, contudo, a única força a influenciar os seus destinos. Para além das teias de amor, ódio, ambição e vingança que os vão unir e afastar, Merthin, Ralph, Caris e Gwenda ficarão também marcados pelo próprio tempo em que vivem, e em particular pela maior tragédia que assolou a Europa no século XIV, a Peste Negra. Com um enredo ricamente detalhado e um ritmo exuberante, Um Mundo sem Fim, que a Presença publica em dois volumes, é um épico medieval com que Ken Follett deslumbrará tanto habituais como novos leitores.
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Como alguns devem saber "Os Pilares da Terra" foi um livro que me apaixonou intensamente. Aliás, desde essa leitura que encontro dificuldade em encontrar outro livro que me encha as medidas.

No entanto, para a opinião de "Um Mundo Sem Fim", prefiro deixar de parte esse livro anterior. Em primeiro, porque não acho que "Os Pilares da Terra" precise de uma sequela. Depois, porque são livros diferentes, cada um com o seu sabor. Começo por dizer que adorei ler esta primeira parte, e que afinal Follett não me desiludiu.
Estava com algum receio antes de ler o livro, pois um par de opiniões de confiança não foram muito positivas... Mas comecei a ler e, de repente, senti-me aconchegado ao voltar a Kingsbridge. Voltar a um lugar que me fez delirar foi uma sensação confortável. Até que me fui apaixonando pelas personagens, e cada vez que pego no livro só quero ler mais e mais.

Há um grande problema: a quantidade de personagens. São tantas que por vezes não nos dá a oportunidade de senti-las como deve ser. A princípio tive dificuldades em situar o que era dito, mas fui-me habituando e finalmente senti-me cativado.

A história não é, de facto, muito viciante. Não tem muita acção, e parece que o autor tem uma forte obsessão por cenas sexuais. Mas, incrivelmente, até agora conseguiu viciar-me, pelo menos durante os momentos de leitura.

Não vou adiantar muito mais, prefiro guardar a crítica mais elaborada para o último volume, mas devo desde já dizer que estou a adorar. Não aconselho a sua leitura a quem não leu "Os Pilares da Terra". A quem já leu, muito embora nem sempre consiga ser tão bom, aconselho.

Uma pequenina referência a uma grande personalidade

Fernando Pessoa.



É comum muitas vezes falarmos de autores preferidos.

No entanto, quando me perguntam, acabo sempre por não referir este admirável escritor. Na realidade, isso não quer dizer que não seja uma das personalidades que mais admiro, mas considero que se encontra demasiado alto na minha consideração. Mais alto do que qualquer Top. Adoro Fernando Pessoa sem tirar nem pôr. Bastei ler uma vez o poema "Mar Português" para sabê-lo de cor e salteado. Não encontro palavras para descrever a minha paixão pela sua obra e mesmo por quem foi, deveras uma vida excêntrica e peculiar.
Enquanto vivo, apenas publicou "Mensagem", livro que evoca a sua visão mítica e nacionalista de Portugal. É uma obra-prima que, há alguns anos, li e fiquei completamente apanhado.

Hoje não vou falar muito de Pessoa, apenas queria registar que adquiri a seguinte biografia (infelizmente já não é distribuída):



Estranho Estrangeiro, de Robert Bréchon.
Diz-se ser a melhor biografia de Fernando Pessoa. Eu aceito a resposta de Alberto Caeiro:

Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.


Já me passou pela cabeça abrir um blogue sobre Fernando Pessoa, enfim a sua obra, a sua personalidade... Para verem o quanto me admira!
Algumas vezes... Apetece-me mudar outra vez o meu blogue... Ai, ultimamente nada me satisfaz! E se eu voltar a actualizar o aspecto do blogue? E se eu fizer um novo? E se eu puser mais coisas aqui? Não sou capaz de me compreender...

Não nos ignorem...



Não consegui conter-me, tinha de postar este vídeo... ='( É extremamente triste, e ao mesmo tempo bonito por ver as personagens juntas (embora pelas piores razões).

Apelo ao objectivo deste blog: divulgar os livros e a leitura! Não os abandonem!

(visto na Estante de Livros)

Um desafio...

O Otário desafiou-me:

O desafio consiste no seguinte:
temos que mencionar as regras (cá estão elas...),
escrever uma lista de 8 coisas que sonhamos fazer,
desafiar 8 cobaias para responder ao desafio,
fazer um comentário no Blog que nos desafiou
e, último, avisar os desafiados para que saibam que foram desafiados...


Eu sonho...

- tirar um curso superior;
- conhecer Europa inteira;
- ultrapassar a marca dos 2.000 livros na minha biblioteca pessoal;
- ter filhos (o que implica casar, de preferência com uma mulher inteligente, boa cozinheira e bonita);
- escrever pelo menos um livro inteiro;
- não ter dívidas e ter poupanças;
- feliz, saudável
- morrer completamente concretizado, o que implica muitos mais desejos dos que aqui menciono...

De facto, e vocês pensarão: que coisa mais patética... Mais simplória... Pois, de facto os meus sonhos não são lá muito originais =/ Mas acreditem que se fosse a falar de cada um ficariam impressionados com o que pretendem alcançar.

Desafio:
- Canochinha;
- Anaaaatchim;
- Djamb;
- Cristina;
- Clara;
- Mónica Colaço;
- Ferncarvalho;
- Pikenatonta;
- Bauny;
- Beatriz;
- Flicka;
- Moura Aveirense;
- Iceman;
- Liliane;
- Butterfly;
- AnaD;
- Marcia;
- Homem do Leme;
- Gotinha;
- White Lady.


Hehehe... Pois, as minhas cobaias são mais... Perdão, mas não me contive!
;)
Quem não quiser fazer está à vontade, de qualquer maneira insisto que pensem nisto e, nem que seja por curiosidade, tentem lembrar-se de oito desejos... Espero que se concretizem!

Passem por aqui...

Espelho Sentido

Fui gentilmente convidado pelo Otário a fazer parte deste espaço, que para mim tem tudo para ser um excelente blogue. Notoriamente, ainda está no princípio, e esperemos pelo seu desenvolvimento. É um cantinho onde se podem postar textos originais ou de outros autores, divulgando-os e convidando outras pessoas a lê-los! Acho a iniciativa excelente e espero contribuir mais (por enquanto, ainda só postei duas vezes --').

Desta vez, convido-os a visitar o espaço e, se quiserem, poderão fazer parte, as informações estão todas lá! ;)

Ser ou não ser cego



Fui ver este filme e fiquei absolutamente espantado.

Porquê? Porque não esperava TANTO da adaptação!

Ver o filme é ler o livro, é ler Saramago, é absolutamente tudo o que "Ensaio sobre a Cegueira" pretende transmitir, e mesmo assim tem aquele toque que o torna mais do que uma adaptação, mas sim uma longa-metragem com uma imagem de ficar espantado.

Há muito tempo que não assistia a uma adaptação cinematográfica tão boa. A minha felicidade por constatar que o filme é muitíssimo fiel ao livro é incomparável. E, como filme, é fenomenal, as interpretações, as caracterizações, os cenários, a imundície que nos mete nojo, a cegueira branca (muito interessante como o próprio espectador tem a oportunidade de viver essa "cegueira" através da luz branca que habita a imagem...), e são aproveitados ao máximo ilusões ópticas e tudo que faça o filme parecer exactamente saído do livro.

Com uma opinião tão entusiasta, poderão pensar que não encontrei pontos fracos, e de facto poucos foram. Só tenho a apontar um intervalo de tempo em que a acção não avança muito, e que se poderá tornar um pouco cansativo... Mas pouca coisa para mim!

Fernando Meirelles, está de parabéns ;) Vê-se que se esforçou arduamente para merecer as lágrimas do próprio Saramago.

A Viagem do Elefante, de José Saramago


Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam.

O Livro dos Itinerários

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Há uma mensagem neste livro: Saramago ainda escreve. E escreve com prazer. Assim como tive a oportunidade de ler esta pequena delícia.

O tema é bem leve. O livro é mais pequeno e fácil de ler. A interpretação, pode-se dizer, mais fácil. É mesmo um livro muito simples. Mas é nessa aparente simplicidade que Saramago nos presenteia com mais do que um romance, mas sim uma viagem.

Não há protagonistas, há apenas viajantes, e apenas a viagem. Mas são personagens que, para não variar na obra de Saramago, são demasiado excelentes para serem postas de parte. Venero a imaginação do autor para criar o ambiente e as personagens tão únicas e próprias. Fiquei espantado como, num livro tão pequeno, o autor desenvolveu as personagens para torná-las únicas.
Venero a capacidade do autor para se adaptar aos vários livros. É o mesmo Saramago, mas se escreve sobre a dúvida existencial então o estilo é completamente filosófico e denso, e noutro romance pode falar de um mistério inexplicável e o estilo torna-se místico, quase formidável, que faz o leitor embrenhar-se nas suas palavras; neste caso, "A Viagem do Elefante" é um tema leve, logo um estilo levado mais para a descontracção, mas momentos de leitura cativantes. Admiro a imaginação do autor e a genialidade com que escreve o livro.

Esta é a obra mais fácil que já li do senhor. Muito mais fácil, seja a prova disso o curto tempo (3 dias) que demorei a lê-lo. Mas Saramago é um dos meus escritores preferidos, isso é indiscutível. E nas suas palavras há sempre aquele lado mais subjectivo... E é daqueles autores que não se preocupa em chegar ao fim, apenas se preocupa em escrever, mesmo que isso o leve por outros caminhos.

O livro é muito (muitíssimo) marcado pela ironia e pelo sarcasmo, constantemente um ataque ao Homem e às suas acções. Ri com satisfação. Gostei muito da maneira do autor escrever, sem fazer parte da história mas como se lá estivesse para comentá-la. Serve de ponte entre o leitor e as personagens, o tempo de D. João III e a actualidade.

É uma viagem que nos deixa embalados. São participantes deveras fascinantes, pois como leitor a minha mente tende a imaginar o que cada um representa... As personagens do livro são livres mas há sempre algum aspecto que as torna globais.
Existe, nessa viagem, um olhar sobre as acções, sobre o mundo, sobre a humanidade (sim, a humanidade, não o Homem) que é muito explorado, principalmente através das referidas ironias. Há o elefante, há quem o acompanha, e há um olhar solidário sobre atitude humana. Uma vertente que apreciei muito no livro, esse olhar sobre a acção humana e a sua fé.

Este livro tem tudo para ser um bom regresso do autor, depois de um estado de saúde muito precário. Aconselho a todos. E, para quem não leu nada de Saramgo, eu diria que chegou a oportunidade!!!

Prémio Dardos



Este Cantinho recebeu o Prémio Dardos! Gentileza da Clara, do interessantíssimo blogue Imagens do Meu Mundo.

Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada bloguista emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloguistas, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.


Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve seguir algumas regras:
1. Exibir a distinta imagem;
2. Linkar o blogue pelo qual recebeu o prémio;
3. Escolher 15 outros blogues a quem entregar o Prémio Dardos.


Assim, os 15 blogues aos quais passo o prémio são:

- Blog do Otário
- Este meu cantinho...
- Literaturismos e afins...
- Conta-me Histórias
- Partilhar Lisboa
- Palavras Partilhadas
- Espelho Sentido (do qual faço parte, mas...)
- N Livros
- Moura Aveirense
- Leituras & Devaneios
- Just things
- Estante de Livros
- Espirros
- Folhas de Papel
- Imagens do meu Mundo

Mas os outros não estão esquecidos ;)
Obrigado Clara e parabéns aos nomeados!

A Vida num Sopro, de José Rodrigues dos Santos


Portugal, anos 30.
Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição.
Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.
Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.
Com
A Vida Num Sopro, José Rodrigues dos Santos confirma a sua mestria e o lugar que já ocupa nas letras portuguesas.
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Ainda estou arrebatado depois desta leitura.

Estes é daqueles livros que acabamos de ler e não conseguimos evitar parar por um segundo, deitados na cama, a olhar para o ar, na mais profunda e simples reflexão.

Portanto, não sei bem por onde começar a opinar. Acabei agora mesmo o livro e sinto-me levitado pela história amorosa de Luís e Amélia.

De facto, este livro é uma história de amor. Não é a história do princípio do Estado Novo ou da guerra civil de Espanha, "A Filha do Capitão" foi, sim, um romance sobre a guerra, este é apenas um romance sobre a vida. A princípio, senti-me desiludido ao aperceber-me disso, mas a partir daí fui distinguindo os dois livros.

Só posso dizer que gostava que fosse ainda maior. O livro já tem muitas páginas, mas eu gostava que fosse ainda mais pormenorizado, que esmiuçasse todos os pormenores. Na verdade, não esperem um livro sobre o Estado Novo ou a guerra em Espanha. Esperem antes um livro sobre a vida, tão pura ou trágica como pode ser, e que por acaso se insere em factos históricos.
Aliás, apreciei aqueles pormenores históricos como a gíria do povo, o destino que os soldados da guerra tinham pela frente, por exemplo.
Muitos diálogos, um livro directo e sem grandes floreados.

Acho que este romance, mais do que querer ser uma excelente obra, pretende entreter. No caso de "A Filha do Capitão" (não consigo evitar esta comparação), havia o objectivo de ser uma excelente obra, mais do que entreter. Por isso digo que não me importava que este romance tivesse mil páginas, se a mesma história fosse relatada com ainda maior pormenor seria um dos grandes livros da Literatura. Claro, as emoções e destinos das personagens são sempre relatadas com muito apego.

Porém, se nós lemos este livro é para chegar ao fim. Estamos constantemente na ânsia de chegar à última página, de saber o que vai acontecer! E quando acabamos não nos livramos de uma lágrima ao canto do olho.
Aconselho-vos. Lê-se num sopro. Confesso que não é um grande romance, mas vale bastante a pena pelos excelentes momentos de leitura que passamos. Para nos apaixonarmos pelas suas personagens, para suspirarmos pela vida. Adorei. José Rodrigues dos Santos confirma-se como um dos meus autores preferidos.
Dizer mais seria adiantar demasiado (e eu não sou de dizer spoilers). Leiam, garanto-vos pelo menos uma boa leitura.

Aquisições... Muitas...

Ora, tenho vindo a adquirir vários livros ao longo do tempo... Portanto mais vale registar aqui os mais recentes:


Ou seja...






E ainda...




Manias de leitor



Por muito que queiram negar, acho que todos temos as nossas manias literárias. Pessoalmente, não são poucas!

- não leio livros em simultâneo. Isso apenas aconteceu duas vezes na minha vida, durante períodos de um mês.
- o marcador que uso é sempre correspondente ao livro. Por exemplo, se ler um livro do Harry Potter, o marcador é o desse livro. Se não for o caso, é o que na altura mais me agradar =P;
- não risco, não sublinho nem tiro notas. Livros para a escola não contam.
- não passo um dia sem ler. À noite, quando estou na cama, leio SEMPRE, pelo menos, uma página;
- por muito mau, por mais aborrecida que a leitura esteja a ser, chego sempre ao fim, detesto deixar um livro a meio (também se aplica a sagas);
- não tenho ordem aparente na minha estante, apenas posso dizer que livros do mesmo autor estão juntos;
- fora da estante, num canto especial, guardo os livros por ler;
- entrar numa livraria pode ser uma incrível perda de tempo, pois sou capaz de deambular por lá horas a fio. A menos que traga um livro lol;
- sempre que vou à casa-de-banho, levo um livro =$;
- adoro folhear as páginas, cheirá-las e sentir o peso do livro (acham isso parvo? Pois olhem que não é!);
- não gosto de ler livros emprestados... Mas leio-os =P;
- inevitavelmente, e sem explicação, a literatura portuguesa tem a minha pouca atenção, salvo excepções como Eça de Queirós, Júlio Dinis, Almeida Garrett, Saramago e José Rodrigues dos Santos;
- guardo o sabor de cada livro (pode parecer estranho, mas é verdade... Pego no livro e imediatamente me vem à boca, ao nariz, a sensação daquela leitura...);
- gosto de livros autografados;
- costumo passar o tempo a olhar para as minhas estantes;
- prefiro grandes volumes a livros de bolso.

Olhem, como podem ver são imensas!!! Exagero? =/ Bem, esta é a verdade! =DD De facto, como leitor tenho algumas manias, muitas delas inconscientemente.
E vocês? Quais são as vossas manias?

Byblos não resiste...

A livraria Byblos, que tem lojas no Porto e Lisboa (a maior do país), vai fechar. O Diário Económico apurou que a empresa de Américo Areal, que vendeu a editora Asa a Miguel Pais do Amaral, hoje já não estará aberta ao público. A Byblos estava à procura de um parceiro que garantisse a viabilidade económica do projecto. No entanto, tal não foi conseguido e, neste momento, já existem dívidas a fornecedores e editoras que se recusam a distribuir livros. Além disso, o Diário Económico sabe ainda que a empresa que faz a segurança do edifício cumpriu ontem o seu último dia de trabalho na Byblos, enquanto que os funcionários de restauração já saíram na terça-feira, dia 18. Já os colaboradores da Byblos, até ao fecho desta edição, não tinham sido informados pela administração sobre qual será o futuro da empresa. Mas o Diário Económico sabe que o cenário mais provável é a venda a outro grupo, podendo a Byblos voltar a abrir portas mas com um novo nome e proprietário.

Para hoje está marcada uma reunião com os funcionários, na loja das Amoreiras, que aí deverão ficar a conhecer o seu futuro.

Contactado pelo Diário Económico António Ramos, chefe do gabinete de comunicação da Byblos, não quis comentar estas informações, reservando para hoje um comunicado sobre a situação da empresa.


Fonte: Diário Económico

Nunca entrei na Byblos. Já vou poucas vezes à Fnac, prefiro ficar pela livraria aqui da zona... Mas, mesmo assim, acho que qualquer leitor fica alerta quando uma livraria qualquer fecha. =/

Como disse, nunca entrei, e pelos vistos nunca vou entrar. Sinceramente, tem pouco mais de um ano, e não resistir não é uma boa notícia. Mas vejamos que não é totalmente impressionante:

- tem uma grande rival, a Fnac. De facto, esta já tem um grande domínio. Fazer frente a essa empresa é grande coragem, mas que sempre é possível...
- no entanto, a Byblos situava-se nas Amoreiras. Ok, sinceramente, não falo no problema do estacionamento ou zona, isso aí acontece em todos =P Mas o Amoreiras está ultrapassado. Mais do que isso. Uma livraria com estas metas instalar-se numa zona que já não é, de todo, um grande centro, é um ponto a menos. Mesmo sendo a maior do país!

Já entraram na Byblos? O que acharam? E o que acham de ser fechada?

Não sei que dizer...

... cada vez que oiço esta música:



Não pus o videoclipe original porque não me apraz muito =/.

E, sinceramente, sinto-me "pedrado" cada vez que oiço esta música! =)

Oh, pois é, uma coisa nova neste blog: música! Ok, digamos que cheguei a uma fase em que não me quero limitar a um blog de livros, ou melhor quero continuar este blog mas quero expressar-me mais. Daí este novo tema. E talvez outros venham...

Fica aqui a letra da música (oiçam primeiro e só depois leiam!):

Beautiful dawn
Lights up the shore for me.
There is nothing else in the world,
I'd rather wake up and see... with you.
Beautiful dawn
I'm just chasing time again.
Thought I would die a lonely man, in endless night.

But now I'm high
Running wild among all the stars above.
Sometimes it's hard to believe you remember me.

Beautiful dawn (Beautiful dawn)
Melt with the stars again.
Do you remember the day when my journey began?
Will you remember the end... of time?
Beautiful dawn (Beautiful dawn)
You're just blowing my mind again.
Thought I was born to endless night, until you shine.

High
Running wild among all the stars above.
Sometimes it's hard to believe you remember me.

Will you be my shoulder when I'm grey and older?
Promise me tomorrow starts with you.

Getting high
Running wild among all the stars above.
Sometimes it's hard to believe you remember me.
High
Running wild among all the stars above.
Sometimes it's hard to believe you remember me.

Promoção 2=3 de Novembro

Isto é pura publicidade à promoção, e ainda por cima eu nem a aproveito, mas é o hábito...


A promoção é da editora Saída de Emergência e encontra-se aqui.

Já leram algum livro dessa lista? Pensam aproveitar? Comentem se faz favor! =)

(e desculpem o atraso... Bolas, calhava tão bem umas férias... ='( Serei o único???)

Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los, de Newt Scamander

Em quase todos os lares de feiticeiros do país há um exemplar do livro Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los. Agora, apenas por um período limitado, os Muggles também têm oportunidade de descobrir onde vive o Quintaped, o que come o Puffskein e por que razão é melhor não deixar leite no quintal para o Knarl.

Os lucros obtidos com a venda deste livro reverterão a favor do Movimento Comic Relief, o que significa que os Euros ou Galleons que tu gastares ao comprá-lo produzirão um efeito mágico superior aos poderes de qualquer feiticeiro. Se achares que esta é uma razão insuficiente para gastares o teu dinheiro, só espero que nenhum feiticeiro seja menos caridoso se um dia te vir a ser atacado por um Manticore.


Albus Dumbledore
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Ainda este ano li e comentei o livro O Quidditch Através dos Tempos. Tanto esse como este livro que vos apresento são muito pequenas obras que relatam factos do conhecido mundo de Harry Potter. Sendo da mesma colecção e do mesmo jeito, este vem falar sobre os monstros que habitam esse mundo mágico.

É um pequeno complemento maravilhoso de se ler.

Para quem gosta de fantasia, será um livro a reter para plantar sementes de imaginação na cabeça. A descrição de tantas espécies mágicas torna tudo tão real que parece que, quando acabamos de ler, estamos à espera de ligar a televisão e encontrar uma notícia a dizer que um Knarl destruiu o quintal de alguém. =P

Para quem gosta do Harry Potter, ainda melhor será ;) Além de que, para tornar o livro ainda mais divertido e interessante, aparecem algumas notações do próprio Harry Potter e dos seus companheiros! Claro que, para quem não leu a saga, esses apontamentos de pouco servem para tornar a leitura ainda mais prazenteira...
No entanto, vale bastante a pena ler este livro. Porque tem o dom de apresentar criaturas com as quais sonhamos. E nos fazem fervilhar a mente.

Só tenho duas coisas contra: que o livro seja tão pequeno (adorava ler algo ainda mais pormenorizado) e que haja tão poucas imagens (cada espécie merecia uma foto =D).

Entretanto, aconselho-vos este magnífico livro, o que fala sobre Quidditch e a maravilhosa saga de Harry Potter! É uma oportunidade única para os Muggles...

Meridiano de Sangue, de Cormac McCarthy

Um jovem que vaga pelo sul dos Estados Unidos acaba por se unir a um grupo de aventureiros que pensam fazer razias em território mexicano. Quando o bando é dizimado por Comanches, o rapaz é obrigado a atravessar um deserto até chegar à cidade de Chihuahua, onde é levado para o presídio. É então que é recrutado para uma expedição comandada pelo capitão Glanton, dedicada à caça de escalpes. Sob a prodigiosa influência do Juiz Holden, o grupo vai-se afundando numa espiral de violência, cometendo actos cada vez mais sanguinários...

Cormac McCarthy nasceu em Providence, Rhode Island, em 1933. É autor de uma obra que abarca os géneros gótico sulista, western e pós-apocalíptico. Harold Bloom, um dos críticos literários mais influentes dos Estados Unidos, qualificou o romance
Meridiano de Sangue (1985) como "a obra imaginativa mais impressionante de todas as dos escritores norte-americanos vivos". Outros romances destacados são O Filho de Deus, O Guarda do Pomar, Belos Cavalos, National Book Award em 1992, Este País Não É para Velhos, adaptado com enorme êxito para o cinema em 2007 pelos irmãos Cohen, e A Estrada, pelo qual recebeu o prémio Pulitzer em 2007.
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Não, não estou morto.
Mas como já tinha dito o tempo é tão pouco que não consigo postar nada.
Nem comentar devidamente noutros blogs, o que ainda mais me pesa. Por isso peço desculpa.

No entanto, hoje venho dar a minha opinião de um livro que me ocupou muito tempo, mas mesmo muito de leitura.
Não era para lê-lo agora, mas devido a uma leitura conjunta no Fórum Estante de Livros obedeci à regra e comecei a lê-lo. De facto, é um livro pouco fluido, muito denso mas que, depois de o acabarmos, não deixamos de suspirar fundo, não só porque chegámos ao fim desta terrível odisseia mas por reconhecermos que este é um clássico.

Em 5 estrelas, daria um 4. E notem que não é uma classificação pessoal. 4 estrelas é porque enquanto lia reconhecia o teor de que é feita esta leitura, mas não foi o livro que mais me tivesse agarrado.

Há uma personagem, o juiz Holden, que creio ser uma das melhores personagens que alguma vez qualquer escritor criou. É sobre esse juiz que muito do livro se centra, talvez por ser essa personagem o culminar de todos os mistérios. É, sem dúvida, uma grande honra experimentar ler este livro. E esse juiz vai surpreender-vos até ao fim. No fim.

O estilo deste livro é muito virado para o western.
É uma leitura muito difícil. Não creio que puxe. Cada vez que pegava no livro a vontade não era grande, ainda por cima é tão pouco fluido que a leitura avança a passo de caracol. Mas, uma vez começado, a tendência é para avançar. Trata-se da odisseia de um grupo que atravessa o deserto (o espaço e ambiente central) e nele perpetua os piores massacres que podem imaginar. É extremamente violento, e pessoas com "estômagos fracos" não deverão sequer pegar no livro. A violência é mesmo gratuita, cruel, não há descanso! Poderão pensar "Porquê tanta?", mas só mesmo lendo conseguem chegar a uma conclusão.
É muito profundo este livro. Além da violência, a descrição consegue ser poética, e há muitos diálogos que nos fazem reflectir até bem fundo, de tal modo que algumas vezes não conseguimos atingir a mensagem. Em geral acabamos o livro com a cabeça cheia, mas não totalmente desgastada. De um certo modo, senti-me bem a ler o livro e a explorar o que o autor queria dizer, pelo que a análise conjunta só fez bem.

Aconselho, mas com alguma precaução. Depois de um livro assim, vou querer um LONGO descanso. Foi demais. É um bom livro, mas muito longe de ser um preferido, numa opinião pessoal. Aliás, acho que durante um bom bocado a obra não desenvolve muito, o que a torna ainda mais entediante. Mas mal começa a excitar torna-se viciante, e nos últimos passos das personagens sentimos o frenesim. É muito, muito violento, de vomitar =X Mas muito poético também. É uma obra que possui um grande teor e profundidade, assim como reflexões que nos levam a considerá-lo um primor. Já li algures que "quem escreve um livro como "Meridiano de Sangue" não pode continuar a ser o mesmo escritor. À medida que fui avançando no livro apercebi-me disso. Até ao fim todas as palavras encerram em si uma resposta, uma pergunta, uma moral ou uma reflexão. No final uma série de perguntas assoma à cabeça, para sempre reflectirmos e ficarmos boquiabertos.

BookMooch: a arca do tesouro para os viciados em livros

Desculpem estar tão ausente. Tenho tido imenso trabalho. Espero que compreendam!

As leituras vão andando, algo lentas mas andando ;) Por enquanto, receio que só para a semana terão uma opinião fresca! Até lá, quero ver se publico alguma coisa! =/

Tenho imensas sugestões para vocês. E tenho de publicar os resultados das sondagens sobre o número de livros lidos durante as férias (que já lá vão!). Mas por hoje tenho de falar deste maravilhoso sítio que é o BookMooch!!!



Se gostam de livros, então têm de estar inscritos. As regras são simples e todas as semanas o carteiro passará por vossa casa... Com um ou mais livros na mão!

As regras são, basicamente, as seguintes:

O BookMooch é uma comunidade para troca de livros.
Deixa-vos dar livros que já não querem e em troca podem pedir livros que realmente queiram!

# Dar e receber: cada vez que dão um livro recebem um ponto, e com esse ponto podem pedir um livro vindo de qualquer outra pessoa do BookMooch. Uma vez lido o livro, podem guardá-lo para sempre, ou voltar a pô-lo no BookMooch para enviar, é à vossa escolha!

# Sem custos: não há custos para se inscreverem no website: o único custo são os portes para enviar os livros para outras pessoas (sim, nós é que pagamos os portes do que enviamos, mas se recebemos não pagamos nada!.

# Pontos por introduzir livros: recebem 1/10 de ponto por cada livro que introduzirem no sistema, e um ponto cada vez que enviam um livro. Se quiserem continuar a receber livros, têm de enviar pelo menos um livro por cada três que recebem.

# Caridade: também podem dar os vossos pontos para centros de caridade para os quais o BookMooch trabalha, como hospitais pediátricos (crianças muito doentes podem receber um livro para a sua cabeceira), fundos bibliotecários, literacia africana ou para o próprio BookMooch para agradecê-los por gerirem este site!

# Mundo: Podem pedir livros de outros países, em outras línguas. Recebem três pontos se enviarem para o estrangeiro, para compensar os custos dos portes, mas só custa dois pontos pedir um livro de outro país.

# Lista de desejos: podem ter uma "lista de livros desejados" que automaticamente vos chega quando têm pontos suficientes ou quando surgem novos livros nos inventários do BookMooch.


Eu sou um moocher. E posso dizer que é altamente viciante! Recomendo absolutamente, quantos mais melhor!!!

A estante do leitor volta a encher!:



"Um Mundo Sem Fim" veio afinal mais cedo do que pensava! E os dois volumes! Um grande obrigado à Djamb!!!

Novo romance de José Rodrigues dos Santos



Para mim, é um a não perder! Estou com esperanças de ir a esta sessão, para ter o livro e mais um autógrafo =))

A Vida num Sopro é um "romance para compreender o Século XX português. Um thriller histórico surpreendente que traz o grande romance de volta às letras portuguesas".
Quando publicaram "A Filha do Capitão", também referiram que "o grande romance [estava] de volta às letras portuguesas". Pelo que estou muito confiante que vou adorar este novo livro! Já sabem, dia 25 de Outubro, no CC Vasco da Gama, José Rodrigues dos Santos volta às livrarias!

(ah, e já agora, já referi neste blog o lançamento, mas relembro que "O Jogo do Anjo" de Carlos Ruiz Zafón está à venda!)

A Metamorfose, de Franz Kafka

Franz Kafka nasceu em Praga (Checoslováquia), em 1883, e levou na sua cidade natal uma existência medíocre de apagado burocrata, até vir a morrer, em 1924, no sanatório de Kierling, próximo de Viena.
Os fragmentos da sua obra que publicou em vida não conheceram qualquer assomo de êxito, e nada deixava supor a importância que viria a adquirir na literatura universal.
Se não foram os cuidados do seu amigo Marx Brod, que assegurou a publicação póstuma dos seus livros, o mundo não teria conhecido um dos maiores escritores de língua alemã deste século.
No seu espólio literário destacam-se
In der Strafkolonie, Ein Prozess, Das Schloss, Amerika, além de A Metamorfose (Die Verwandlung), que apresentamos.
O que mais impressiona nos escritos de Kafka e está bem patente nesta obra é o desespero do homem perante o absurdo do mundo. Neste aspecto, o nome de Kafka situa-sem em pleno direito entre os das mais privilegiadas testemunhas do nosso tempo.
Além de
A Metamorfose, o presente volume inclui ainda O Novo Advogado e Um Médico de Aldeia.
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Este é um livro muitíssimo pequenino, que num dia se lê num fôlego.
Literalmente num fôlego.
É uma pequena GRANDE obra.

Acabei o livro e olhei para ele fixamente, como se tentasse desvendar os seus pensamentos. E fiquei espantado ao aperceber-me da excelente e grande obra que tinha na minha frente. É preciso sairmos das suas páginas para assim repararmos, pois somos presos por uma história algo simples, de leitura e escrita muitíssimo acessíveis, mas de uma mensagem e parábola que parece demasiado grande para caber neste livro.

Até esperava um tipo de escrita muito mais difícil de se ler, mas incrivelmente é muito fácil. Ainda mais impressionante, enche-nos a cabeça como se fosse mesmo difícil.

A primeira frase é logo uma espécie de entrada abrupta: "Uma manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco insecto.". Pensem por vocês e decidam-se em ler este livro!

Ao longo de um conto sem grandes sobressaltos, mas cativante, li o fim da narrativa com profunda admiração. E acabei o livro com muita vontade de ler mais de Kafka, preciso de mais.

Como já disse, é uma autêntica parábola à condição do homem, à sua vida de sobrevivência, por vezes demasiado desgastante e pouco frutífera, e Gregor vai das preocupações físicas aprofundando-se nas reflexões psicológicas, passando por vários tipos de alterações. Consegue fazer vir ao de cima sentimentos que vão tocar o leitor, principalmente com o fim genial.

A metamorfose vai além do homem transformado em insecto, afecta a mente e todos os que o rodeiam. O desespero, o absurdo (visível na primeira frase), tudo conduz a uma análise ao comportamento humano. E o insecto é apenas uma desculpa dispensável.

Uma obra que merece a atenção de todos. Vale muito, muito a pena gastar um dia a ler este conto, e entretanto os dois suplementares que se revelaram, na minha opinião, muito mais difíceis de se ler e com uma análise mais complicada, mas também tendo em conta que são ainda mais pequenos!
Espero que se decidam em ler este autor, porque um livro basta para saber que vale a pena ;)

Crepúsculo, de Stephenie Meyer

Em três pontos, eu estava absolutamente segura.

Em primeiro lugar, Edward era um vampiro.

Em segundo lugar, uma parte dele - e eu não sabia qual era o poder dessa parte - ansiava pelo meu sangue.

Por fim, em terceiro lugar, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.

Bestseller do
New York Times
Melhor Livro do Ano do Publishers Weekly
"Best Book of the Decade... So Far" da Amazon


"Impulsionado por suspense e romance em igual medida, [esta história] fará com que os leitores voltem freneticamente as páginas desta viciante estreia de Meyer."
-
Publishers Weekly (crítica em destaque)


"O factor-perigo do romance dispara à medida que a adrenalina de um amor secreto e de um afecto calado se transforma numa corrida aterradora para a sobrevivência..."
-
School Library Journal (crítica em destaque)


"Na tradição de Anne Rice... este romance é fascinante."
-
Booklist (crítica em destaque)

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Desde que o livro saiu, ou seja há algum tempo, que se tem mantido na minha lista de desejos. Graças à Canochinha e ao BookMooch, veio parar às minhas mãos mais cedo do que poderia ter sido...

Este livro inicia a saga de "Luz e Escuridão", que tem sido alvo de muitos opiniões diferentes: uns gostam, outros não, uns começam a gostar mas quando chegam ao fim dos quatro livros querem matar a autora. Enfim, devem ser gostos!

Mas vamos deixar de lado os outros livros, porque este é o primeiro, o original, e donde surge toda a ideia.
Depois de muitos comentários, o meu não podia ser mais directo: amei.

Desde o princípio que me apaixonei pelo romance entre Bella e Edward. Quão bonito é? Emocionante à medida que avançamos nas páginas, que se tornam viciantes! Custou-me largar o livro.
Ao fim e ao cabo, e contrariando algumas pessoas, esta é uma história de vampiros. E chega uma certa altura que se torna algo arrepiante... Mas, confirmando os "rumores", é em grande plano uma história de amor. Não ganhem expectativas ao pensar que se reflecte maioritariamente nos vampiros, mas sim numa história de amor entre pessoas completamente diferentes, e que por isso vão ficar obcecados um pelo outro!

Uma pequena análise: a capa não é um espanto? É que é tão singular que nos faz pensar: "o que será aquilo"? Deixo a pequena curiosidade (e fácil de analisar) no ar, na esperança que leiam o livro!

Porque eu acho que este livro deve estar nas nossas estantes. "Crepúsculo" é adorável, tem um encanto próprio. Compreende-se porque é que já é um fenómeno, principalmente nos EUA!

De facto, é uma leitura adorável e viciante. Mas muito repetitiva. E sabem porque é que é muito repetitivo? Porque é muito lamechas.
Muita, muita lamechice quando ultrapassamos metade do livro. Confesso que, embora continue a adorar o livro, essa lamechice é mesmo extrema! Incrível como o amor de Bella por um vampiro a tornou tão obcecada! É de tal modo obsessivo que se torna demasiado! O que me leva, por vezes, a pensar que a autora se perdeu um pouco pelo meio... Mas...

No fim é pura emoção. Uma descarga de ritmo.

Vale a pena, é uma excelente ideia que a autora (para mim, suficientemente original) teve e estou ansioso por ler o resto da saga. É viciante. E foi capaz de me impressionar, à medida que ia lendo, cativa de tal modo que cheguei ao fim com um suspiro, a ansiar!
Este "amor" que ganhei pelo livro é, atenção, muito "solto", se é que me justiça, compreendem. É fácil apaixonarmos pelo livro, mas é fácil esse "amor" acabar! Porque é uma sensação muito presente mas flutuante, leve, e basta um pequeno desvio da autora para que esta boa sensação vá por água abaixo.

E, já agora, acredito que as "meninas" ainda gostam mais desta saga ;) Além de que é contada a partir do ponto de vista da protagonista feminina, Edward é o rapaz perfeito. É engraçado ler a mente de Bella, embora resumidamente conclua que ganha uma obsessão extrema por Edward, mas deve ser normal =P
E é, visivelmente, um livro virado para "young adult". Mas não creio que apenas os adolescentes gostem deste livro, portanto quem é céptico e pensa que já não está na idade de ler o livro, pense duas vezes se faz favor!

Leiam. Pelo menos este. Eu achei adorável e espero ler os restantes em breve! E depois deste grande poste sinto que não disse metade do que podia dizer! Digam de vossa justiça, será mais fácil analisar!

Promoção 2=3 de Outubro

Este mês veio um bocado atrasada =/ Por isso, eu próprio acabei por indo deixando passar, até que me fui esquecendo. Mas já aqui está!

Acho que já todos conhecem como funciona, mas...

Agora, na compra de dois livros na loja online da editora, oferecem-lhe um terceiro grátis. Então, do que está à espera para revolucionar as prateleiras da sua biblioteca?

O funcionamento da Promoção 2=3 é muito simples:

• Faça as suas compras normalmente;

• Quando chegar ao checkout, por cada 2 livros que tiver comprado poderá escolher um terceiro grátis (se comprou 4 recebe 2 e assim sucessivamente);

• Como os portes continuam a ser pagos pela editora e o desconto é sempre no mínimo de 10%... já ninguém se pode queixar que não lê porque os livros estão caros!

(Promoção válida apenas para compras superiores a 20€. Os Packs Promocionais contam apenas como 1 livro)


Então este mês a lista é:

A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin;
A Ruína, de Jennifer Egan;
O Dia em que Matei o meu Pai, de Mário Sabino;
O Segredo da Cruz de Cristo, de Bill Napier;
A Águia e os Lobos, de Simon Scarrow;
À Boleia pela Galáxia, de Douglas Adams.

Boas leituras! ;D

Uma trivialidade... Várias paixões... Ou o início atrasado

A trivialidade: este é o centésimo poste do blog.

As paixões: os livros.

Nunca escrevi uma mensagem que marcasse o princípio do blog, o primeiro poste foi imediatamente uma opinião (e não muito positiva, como podem ver aqui). Acho que, agora que escrevo o centésimo poste deste blog que já se tornou bem visitado, devo iniciar o que nunca fiz.
Em geral, bem-vindos. E obrigado por continuarem a passar por aqui. E pelos elogios, e pelas sugestões.

Este não é o primeiro blog que inicio. Acho que já devo ter escrito dezenas deles, mas apaguei-os... Ou perdi-os, uma confusão! Uns deles relativamente bons e visitados, mas a certa altura deixei de conseguir postar. Conclusão, durante muito tempo fui andando aos trambolhões, até que este ano decidi começar um completamente virado para os livros.
E fiz bem. Muito embora, por vezes, pense que mais vale deixar de lado e ler sem postar nada, mas não tenciono abandonar brevemente a blogosfera. O centésimo poste há-de ser a prova disso.

Além de que recebo muitas visitas! Isso é um grande alívio para mim =)

De qualquer maneira, como acho que esta "marca" de 100 é um pouco banal, prefiro alongar-me quando fizer um aninho...

Quanto aos livros, repararam na wishlist na barra lateral? Bem, a Ana do Espirros deu-me a excelente ideia de fazer uma wishlist para pedir no Natal, mas até lá ainda quero ver alguns =D Portanto, aqui fica neste blog a lista dos livros que mais me entusiasmam neste momento (e, quem sabe, se alguém quiser dar algum destes livros, é só comunicar... *assobio* xD).

Um grande abraço, e obrigado pela visita e comentários!

O prémio Nobel (ou mais um autor pouco conhecido...)


Jean-Marie Gustave Le Clézio

Não conhecem?

Eu não.

Mas parece-me que um prémio Nobel só depois de o receber é que se torna afamado. Por um lado é bom, novos autores livros por conhecer... Mas nunca deixo de sentir uma pontada de desilusão quando é um autor que não conheço e quando não temos a oportunidade de adivinhar...

De qualquer maneira, alguém já leu algum livro do autor? Têm alguma opinião?

Aqui podem encontrar mais informações:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Marie_Gustave_Le_Cl%C3%A9zio (em inglês, mas na barra lateral podem mudar para Português ;) )
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1345433&idCanal=14 (a notícia no Público... E alguns comentários!)

Olhó senhor carteiro!

O que é que traz para mim?

=O

=DDD



Ah, e já vou começar a lê-lo!

O Jogo do Anjo na Fnac Online...

Em primeiro lugar, é verdade, o novo livro de Carlos Ruiz Zafón, autor de "A Sombra do Vento", vai chegar até nós dia 15 de Outubro!!!



A Fnac Online está a fazer uma promoção de pré-lançamento: reservem o vosso exemplar já, com portes grátis, e recebam uma capa ilustrada para acomodar os dois livros de Zafón! Aqui.

Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.

"Na próxima vez que queira salvar um livro, não jogue a sua vida.... Levá-lo-à a um lugar secreto onde os livros nunca morrem e onde ninguém os pode destruir".